Cartilha IVC X CHIKV.pptx

By melmedeiros | Updated: July 24, 2024, 3:05 a.m.

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CHIKUNGUNYA  
X 
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA (IVC)
Autores: 
Melissa Soares Medeiros
Érica Uchoa Holanda
Lívia Lacerda Pereira Nóbrega
Tânia Mara Silva Coelho
Ana Paula B. S. Campelo
Marcos Kubrusly
Rodrigo Martins de Paiva Sales
Márcio Wilker S. Campelo
Cartilha
Virtual
CHIKUNGUNYA
A Chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus chikungunya, a transmissão ocorre pela picada das fêmeas infectadas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. (1,2)
O que é a chikungunya?
Quando posso começar a sentir os sintomas?
Após a incubação do vírus no corpo do indivíduo, as manifestações clínicas irão surgir em 1-12 dias. (1,2)
Medidas para se prevenir
Uso de mosquiteiro ao dormir
Evite deixar água parada
Use repelente para insetos
01
Use telas em janelas e portas
02
04
05
03
Use roupas longas e claras, que minimizam a exposição da pele

Pode ser de leve ou grave intensidade
Podendo persistir por > 3 meses, cronificando a doença.
A febre costuma ser de baixa intensidade 
Podem surgir pontos ou manchas avermelhadas
Quais são os sintomas?
Dor de cabeça
Dor muscular e nas articulações
Febre
01
Manchas avermelhadas na pele
02
03
04
Como a doença evolui? 
A Chikungunya apresenta 3 fases após o período da entrada do vírus no organismo e o início dos sintomas
1ª fase: Aguda
2ª fase: Subaguda
3ª fase: Crônica
Caracterizada por um tempo menor que 3 semanas após a infecção
Compreende um tempo entre 3-12 semanas
Caracterizada por mais de 12 semanas de infecção

Fase aguda: Caracteriza-se por ser a fase febril com presença de dores em várias articulações e manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo.
O que eu posso sentir em cada fase da doença?
Fique atento!

A chikungunya se diferencia das demais arboviroses (dengue e zika) pela intensidade da dor nas articulações e sua permanência por longos períodos
Fase subaguda: Ocorre piora das dores nas articulações.
Fase crônica: Caracteriza-se por dor muscular e dor nas articulações de forte intensidade, podendo permanecer por até 2 anos.
a
Atualmente, não há um tratamento específico para Chikungunya. A terapia é baseada em medicamentos para controlar os sintomas, por exemplo, a febre, além de hidratação e repouso.

Qual é o tratamento para Chikungunya?
É necessário procurar as unidades de atenção básica na presença dos sintomas de chikungunya para o correto monitoramento do quadro.
             Sinais de alarme:

Febre que persiste por mais de 5 dias
Sonolência
Irritabilidade
Dor de cabeça intensa
Dor no peito
Palpitações
Falta de ar
Vômitos persistentes
Sangramentos 
Quais as complicações da chikungunya?
Manifestações
cardiovasculares
Cronificação da doença
Complicações neurológicas
Infecções persistentes
Edema/inchaço de membro inferior

E o que é a insuficiência venosa crônica?
É uma doença vascular dos membros inferiores, na qual há uma modificação na anatomia do vaso fazendo com que o sangue fique acumulado nas veias
Quais os seus sintomas?
Sensação de peso nas pernas
Dor nas pernas
Venus has a 
beautiful name
Infecções recorrentes na pele
Mudanças na coloração da pele (pele escurecida)
Inchaço nas pernas, nos tornozelos ou nos pés 
Veias dilatadas
(varizes)
Sintomas de intensidade moderada:
Sintomas de intensidade grave:
Vermelhidão nas pernas
Úlceras crônicas
Cuidado!
Foi observado em alguns estudos uma relação entre indivíduos que tiveram chikungunya e a possível piora da insuficiência venosa crônica. Dessa forma, é de fundamental importância observar a presença dos sintomas de insuficiência venosa crônica e procurar atendimento médico!
O que fazer então se eu já tive chikungunya e tenho edema de membro inferior de origem venosa?
Evitar a imobilidade dos membros inferiores. Tanto o ortostatismo quanto a posição sentada prolongados são prejudiciais
Não usar roupas apertadas que prejudiquem o retorno venoso.
Evitar o uso de sapatos com saltos demasiadamente altos.
Combater a obesidade.
Usar meia de média compressão 20-30 mmHg até coxa durante o dia.
Elevação da perna por 30 min 3x ao dia 
Referências
1.	Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Chikungunya: manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
    
2.	ALVAREZ, María Fernanda; BOLÍVAR-MEJÍA, Adrián; RODRIGUEZ-MORALES, Alfonso J.; RAMIREZ-VALLEJO, Eduardo. Cardiovascular involvement and manifestations of systemic Chikungunya virus infection: a systematic review. F1000Research, v. 6, p. 1-24, 2 maio 2017.

3.	Centers for Disease Control and Protection. Chikungunya: Information for Healthcare Providers. Disponível em: http://www.cdc.gov/chikungunya/ pdfs/CHIKV_Clinicians.pdf. Acesso em 21 de janeiro de 2021.
 
4.	THIBERVILLE, Simon-djamel et al. Chikungunya fever: Epidemiology, clinical syndrome, pathogenesis and therapy. Antiviral Research, Marseille, v. 99, n. 3, p.345-370, jun. 2013.

Referências

5. SANTLER, Bettina; GOERGE, Tobias. Chronic venous insufficiency - a review of pathophysiology, diagnosis, and treatment. Jddg: Journal der Deutschen Dermatologischen Gesellschaft, v. 15, n. 5, p. 538-556, maio 2017.

6. EBERHARDT, Robert T.; RAFFETTO, Joseph D.. Chronic Venous Insufficiency. Circulation, v. 130, n. 4, p. 333-346, 22 jul. 2014.

7. BERGAN, John J.; SCHMID-SCHÖNBEIN, Geert W.; SMITH, Philip D. Coleridge; NICOLAIDES, Andrew N.; BOISSEAU, Michel R.; EKLOF, Bo. Chronic Venous Disease. New England Journal Of Medicine, v. 355, n. 5, p. 488-498, 3 ago. 2006.

Realização:Instituto de pesquisa e ensino científico (INPEC)Hospital São José de Doenças infecciosasCentro Universitário Christus (PPG em tecnologia minimamente invasiva e simulação em saúde e PPG Mested (Mestrado em Ensino na Saude e ecnologias Educacionais.

SUS, CNPq, FUNCAP e SESA (Secretaria de Saúde do Estado do Ceará)